Os
dias mais frios característicos do outono e do inverno podem aumentar os casos
de gripe e trazer complicações para pessoas mais sensíveis às mudanças de
temperatura. Costumeiramente vista como uma doença de menor importância, a
gripe pode se tornar grave e até mesmo levar à morte. Por isso, a Secretaria de
Estado de Saúde (SES) alerta para a importância da Campanha anual de Vacinação
contra a Gripe, que neste ano acontece entre os dias 22 de abril a 9 de maio.
A
vacina estará disponível nos centros de saúde de todos os municípios e no dia
26 de abril (sábado) acontece o dia D de vacinação, com ações simultâneas em
todo o Estado para promover a vacinação massiva da população do grupo
prioritário. A meta é imunizar 80% das 5 milhões de pessoas que compõem o grupo
prioritário em Minas Gerais, protegendo quem tem mais riscos de desenvolver as
formas mais graves da doença.
Este
ano a campanha foi ampliada. Serão vacinadas crianças de seis meses a cinco
anos. “Os casos de influenza e suas complicações ocorrem mais nas crianças
menores de dois anos seguida das menores de cinco anos”, explica a coordenadora
de imunização da SES, Tânia Brant.
Também fazem parte do grupo prioritário
pessoas com mais de 60 anos de idade, trabalhadores da área da saúde que
exercem suas atividades em unidades que fazem atendimento para a influenza,
povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), grupos
portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas
especiais e a população privada de liberdade.
A
vacina só é contra indicada para pessoas com histórico de reação anafilática
prévia ou alergia severa relacionada a ovo de galinha e seus derivados, ou a
qualquer componente da vacina. E também para pessoas que apresentaram reações
anafiláticas graves a doses anteriores.
SegundoBrant,
a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalização por pneumonia e
em até 75% a mortalidade global. Na população idosa, o risco da evolução de uma
gripe para pneumonia cai em cerca de 60% e o risco global de hospitalização e
morte pode ser reduzido em 50% e 68%, respectivamente.
“Quem
tomou a vacina no ano passado tem que tomar este ano outra vez, porque a vacina
é anual. Depois de seis meses que a pessoa tomou a vacina, ela começa a perder
a potência, a possibilidade de proteção”, frisou.
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