segunda-feira, 17 de março de 2014

Polícia faz buscas na cadeia

Nilson Júnior Moreia

A Polícia Civil realizou, na segunda-feira, dia 17, uma operação de buscas dentro da Cadeia Pública da cidade. O órgão contou com apoio de uma equipe do Grupo de Intervenção Rápida (GIR), de Passos.

Participaram da operação 10
 policias do GIT (foto: Nuno Moreira/Folha Areadense)

Participaram da operação cerca de 10 policiais e seis agentes penitenciários. Um cão, da raça Pastor-Alemão, também foi usado.

A decisão das buscas se deu devido a uma tentativa de fuga no sábado, dia 15, por um buraco aberto na parede de cela que este estava. O preso foi pego em flagrante peles agentes penitenciários.

Segundo o delegado responsável pela operação, Ismael Soares, de Carmo do Rio Claro, também houve princípios de rebelião, tentada ser contida, sem resultado, com o diálogo. ”Informei a situação à Subsecretaria de Administração Prisional (SUAPI), em Belo Horizonte, e eles enviaram a equipe do GIR”.

Chuxos encontrados dentro das celas
Os policiais entraram na cadeia por volta das 17h. Quando chegaram, alguns presos estavam no pátio da cadeia. Uma bomba de efeito moral foi usada para evitar reações violentas. “Eles tentaram evitar o lançamento desse explosivo, mas o pessoal, muito bem preparado, conseguiu coloca-los para dentro das celas e fazer os procedimentos de praxe como identificação de cada detento e a vistoria nas celas”, disse o delegado.

Foram encontrados celulares e chuxos — armas feitas com barras de ferro e cabos de vassouras.

De acordo com Soares, os presos em Areado estavam bastantes violentos e enfrentavam os agentes, policias e servidores públicos. “Era uma situação bem emergente mesmo, mas já foi controlada”, disse.

Aparelhos celulares também foram encontrados

“Acreditamos na eficiência do trabalho de hoje. Vamos aguardar para ver se terá algum outro começo de rebelião. Viremos quantas vezes forem necessárias”, continuou Soares.

Ainda de acordo com ele, a estrutura da cadeia é precária. Ele acredita que, o ideal para cidade, seria uma melhor estruturação ou até mesmo, o fechamento da unidade, que também está superlotada — a capacidade é para 33 detentos e, até o fechamento desta edição, 56 pessoas estavam presos (44 no regime fechado e 12 semiabertos).

“A estrutura da cadeia é bastante precária. Há muitos locais para serem guardados objetos, o que dificulta muito o controle”, finalizou. 

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