Nilson Júnior Moreia
A
Polícia Civil realizou, na segunda-feira, dia 17, uma operação de buscas dentro
da Cadeia Pública da cidade. O órgão contou com apoio de uma equipe do Grupo de
Intervenção Rápida (GIR), de Passos.
Participaram da operação 10 policias do GIT (foto: Nuno Moreira/Folha Areadense) |
Participaram
da operação cerca de 10 policiais e seis agentes penitenciários. Um cão, da
raça Pastor-Alemão, também foi usado.
A
decisão das buscas se deu devido a uma tentativa de fuga no sábado, dia 15, por
um buraco aberto na parede de cela que este estava. O preso foi pego em
flagrante peles agentes penitenciários.
Segundo
o delegado responsável pela operação, Ismael Soares, de Carmo do Rio Claro, também
houve princípios de rebelião, tentada ser contida, sem resultado, com o diálogo.
”Informei a situação à Subsecretaria de Administração Prisional (SUAPI), em
Belo Horizonte, e eles enviaram a equipe do GIR”.
Chuxos encontrados dentro das celas |
Os
policiais entraram na cadeia por volta das 17h. Quando chegaram, alguns presos
estavam no pátio da cadeia. Uma bomba de efeito moral foi usada para evitar reações
violentas. “Eles tentaram evitar o lançamento desse explosivo, mas o pessoal,
muito bem preparado, conseguiu coloca-los para dentro das celas e fazer os
procedimentos de praxe como identificação de cada detento e a vistoria nas
celas”, disse o delegado.
Foram
encontrados celulares e chuxos — armas feitas com barras de ferro e cabos de
vassouras.
De
acordo com Soares, os presos em Areado estavam bastantes violentos e
enfrentavam os agentes, policias e servidores públicos. “Era uma situação bem
emergente mesmo, mas já foi controlada”, disse.
Aparelhos celulares também foram encontrados |
“Acreditamos
na eficiência do trabalho de hoje. Vamos aguardar para ver se terá algum outro
começo de rebelião. Viremos quantas vezes forem necessárias”, continuou Soares.
Ainda
de acordo com ele, a estrutura da cadeia é precária. Ele acredita que, o ideal
para cidade, seria uma melhor estruturação ou até mesmo, o fechamento da
unidade, que também está superlotada — a capacidade é para 33 detentos e, até o
fechamento desta edição, 56 pessoas estavam presos (44 no regime fechado e 12 semiabertos).
“A
estrutura da cadeia é bastante precária. Há muitos locais para serem guardados
objetos, o que dificulta muito o controle”, finalizou.
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